Durante muito tempo, a coruja (“cucuja”, no Felicês) foi o animal preferido da Felícia. Essa preferência vinha desde o livro que, além da coruja tinha também uma escavadeira… Isso até semana passada, quando após uma visita ao Buin Zoo, um zoológico situado na periferia de Santiago, ela ganhou da mamãe um macaco de pelúcia de presente. Bem, até aí, nada. Mas tudo mudou quando a Fiona pegou o macaco e o fez cantar parabéns para o papai (com uma voz que mais parecia a de um psitacídeo do que uma onomatopeia simiiforme). Eu quis rir, mas não pude.
Dali para frente, todos os “parabéns” que ela cantava (que antes eram para ela própria), passaram a ser para o “cacaco”.
– É bi! É biébiébiébi!!! É ó! Éóéóéóéó!!! Á! Ti!! Bu!!! Cacaco, cacaco, cacaco!!!!
E foi assim, mesmo na hora de cantar parabéns para a mamãe, no aniversário dela, esta semana. Na hora do “vamos ver”, o “cacaco” levou os louros do parabéns.
Ainda não fui apresentada ao “cacaco”.
Esses últimos dias foram corridos…
Cacaco sortudo!
Faz aniversário todo dia…
Tudo lindo, mas… a voz parecia com o quê?!
Uma cacatua.
Acho que perdi…o que quer dizer SUDERJ?
A piada é longa demais para explicar.
SUDERJ significa “Superindetência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro”. Você nunca foi ao Maracanã (o de verdade, não esse de hoje), né, Carmen? Sempre que havia substituição nos jogos o locutor anunciava: “a SUDERJ informa..”
Pronto. Só o Eduardo mesmo com a paciência que lhe é peculiar para explicar a piada. Obrigado.
E você acha a Felícia sem paciência né? Quem será que ela puxou?
A mãe.
De nada. Mas o desenho estava pronto aqui, para qualquer eventualidade.
Quase que a Carmen pede para ver o desenho…